quinta-feira, 25 de abril de 2013

Guarda o teu coração

 
 
O coração é o centro da vida física e ocupa o lugar mais importante no sistema humano. Por transição fácil, a palavra carne representa toda a atividade mental e moral do homem, tanto os elementos racionais e emocionais.

Usando outras palavras, o coração é usado figurativamente para aludir as fontes ocultas da vida pessoal.

De acordo com a Bíblia sagrada a depravação humana está no coração. O pecado é um principio, e como tal, ele tem o seu lugar no centro da vida interior, a respeito do qual falou Paulo (Rm 7.15-25)

A graça que nos é oferecida é Cristo Jesus, como presente de Deus para nos livrar das prisões do falso ego, e do pecado que a todo tempo nos cerca tentando nos destruir.

1 – O Coração deve ser Conservado.

Pv 4.23 - .Sobre tudo o que e deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida.

* Salomão previa que mesmo tendo a certeza da proteção divina, deveríamos guardar o nosso coração na certeza de que se os nossos desejos estivessem de acordo com a vontade diretiva de Deus, permaneceremos no caminho do Senhor.

* Guardar o coração é cuidar em protegê-lo, não expô-lo aos impetuosos embates da vida mundana, contudo sermos firmes na esperança, seguindo para o alvo que conduz a salvação.(Fp 3.14).

a) Como Guardar o Coração?

Vejamos o que a Palavra nos diz a esse respeito:

1 - Tão-somente guarda-te a ti mesmo, e guarda bem a tua alma, que não te esqueças daquelas coisas que os teus olhos viram, e não se apartem do teu coração todos os dias da tua vida; e as farás saber a teus filhos, e aos filhos de teus filhos. (Dt 4 : 9).

A coisa mais importante aqui é a preservação da comunhão com Deus. Nada deve sobrepor esta diretriz ou conduta cristã.  devemos peneirar todas as coisas no intuito de fazermos somente o que agrada a Deus, para o louvor da sua glória. 2 – O Coração Determina o Caráter. Pv 23.6-8.
O Sábio usa a sua sabedoria e de maneira figurada nos adverte a não desejarmos o estilo de vida daqueles que adquirem riquezas através da avareza, nem recebermos seus favores através da bajulação. Assim como seu caráter, é o seu coração. Sua amizade é falsa pois o pecado habitando o seu coração determina o seu caráter pecador. A sua amizade é falsa e somente a usarão em beneficio próprio.


3 – O Coração Pode ser uma Fonte do Mal.

  O coração do homem é como um quadro negro, pronto para ser escrito. O que for escrito neste coração, moverá a alma para executá-lo, e por conseguinte a alma como principio da inteligência, se utiliza do corpo para dar expressão ao que está escrito no coração. Bom ou mal.

Paulo nos adverte quando a isso dizendo: Fp 4.8 - (Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai).

4 – O Coração deve Controlar o Falar.
O Apostolo Tiago fala-nos:
Tig 1.26 - Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.

Quando a bíblia fala alguém, refere-se ao ser desta pessoa(que está sendo citada) mais especificamente a toda a atividade mental e moral do homem, tanto os elementos racionais e emocionais.

Lc 6.45 – O homem bom do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal. Pois da abundância do coração fala a boca.
Quando o homem abre a sua boca para murmurar, murmura ele porque o coração está transbordando de murmuração; se ele falar mentiras, fala por ser mentiroso o seu coração...

5 – O Coração Deve ser uma fonte de Fé.
O escritor aos hebreus nos adverte: sem fé é impossível agradar a Deus:

Não é necessário irmos tão longe para entendermos que Deus não ver como vemos, seus pensamentos são altíssimos quanto aos nossos, e que por isso não devemos andar pela vista, mas pela fé.

Rm 10.10 - Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação. Entre todas as coisas inerentes de Deus, a fé é destacável, pois não podemos concebê-lo, se caso não crermos perfeitamente na sua existência e poder.

6 – Conclusão.
Neste momento eu conclamo a Igreja do Senhor, a que venhamos a refletir sobre nós, como se Jesus Cristo viesse neste momento. O nosso coração deve ser uma fonte inesgotável de amor, perdão, paz, paciência e contrição. Busquemos de todo o nosso coração as fontes inesgotáveis de Deus. 
Abraço Fraternal!

terça-feira, 9 de abril de 2013

As seis faces da inveja

 
Graça e paz amados leitores! Grandes coisas tem feito o Senhor por nós por isto estamos alegres. Hoje aprouve o Senhor que estivessemos escrevendo aqui, sobre a inveja.  Um sentimento vil, que a cada dia faz vitimas espirituais e até fisicamente como vemos muitos casos, em que o invejoso provoca males fisicos e até mata em alguns casos a pessoa invejada. Mas vejamos. O que é inveja? Inveja é um misto de ódio, desgosto e pesar pelo bem e felicidade de outrem; é o desejo violento de possuir o bem alheio; é a invejar a prosperidade e a alegria de outra pessoa, porque ela possui algo que não possuímos (Dicionário Aurélio).

  • A Devastação da Inveja (Devastadora)

        Qual é a maior e a mais  devastadora conseqüência que a inveja acarreta aos homens? Talvez devêssemos equiparar os males provocados pela inveja em um único nível. Mas não seria justo, porque se a manifestação da inveja é igual, as conseqüência são completamente diferentes. Deixam seqüelas desiguais.
         O maior mal é o fato da pessoa invejosa atrai demônios para a sua vida; ela abre as portas e os demônios entram sem qualquer cerimônia. A pessoa invejosa vive cercada por demônios, por espíritos malignos.
         Certo irmão, descobriu um modo de ganhar dinheiro com  compra e venda de ônibus usados, e relatou: “Eu compro os ônibus usados que, pela lei do trânsito, não podem mais rodar aqui na Bahia, desmonto toda a parte da lataria  da carroceria e os transformo em caminhões. Como é permitido vida mais longa para os caminhões de carga eu os revendo com ótimos lucros.
         Mas, continuou ele, comentei com alguém bem conhecido sobre o meu sucesso, sobre a melhoria de minha situação financeira e fui prejudicado por essa pessoa. Ela passou a rastrear meus passos, a fazer competição desonesta no mesmo ramo, e além de dar-me muito trabalho, também tive prejuízos no negócio, concluiu”.
         Digo sempre: nós não podemos contar nossas vitórias e sucessos obtidos em algum empreendimento par qualquer pessoa.
         Outro caso que daremos a seguir: Um irmão trabalha no ramo de pedras preciosas. Essa atividade o leva a viajar muitas vezes para Filipinas, Coréia e outros países onde realiza seus negócios.
        Certa vez, quando se preparava para mais uma viagem, um amigo o procurou para solicitar que ele permitisse sua companhia na viagem.
        * Quero conhecer esses países e com você é mais fácil, já que conhece as cidades, os meios de transporte, hotéis etc. Não se preocupe com as minhas despesas. Meu desejo é o de descobrir novos horizontes e conhecer cultura diferentes, esclareceu o amigo.
        * Tudo bem consentiu nosso irmão.
         E lá se foram os dois par uma viagem de algumas semanas. Só que o acompanhante do nosso irmão foi “manjando” e anotando o itinerário, o procedimento praticado, os contatos comerciais, os clientes, tudo discriminado com detalhes.
         Voltaram para o Brasil e nosso irmão não mais viu o amigo. Ele sumiu do “mapa”. Pouco meses depois, esse irmão voltou a fazer outra viagem, observando o mesmo giro anterior, pois vários negócios ficaram pendentes. Foi quando descobriu que seus clientes haviam sido “roubados” dele. Ao entrar em contato com eles, foi informado de que estavam com bom estoque de mercadorias e lhe disseram: Aquele seu colega da viagem anterior já passou por aqui, vendendo as pedras para todos nós o consideramos como seu substituto pensando que você não mais viria fazer negócios conosco”.
         Amados, é a inveja danosa e egoísta que leva o homem a esse tipo de traição. O invejoso vê alguém conquistando projeção financeira e imediatamente entra no mesmo caminho, atropela, “passa por cima” desonestamente.
         A inveja causa devastações sem fim, todas elas lideradas pelos demônios que cercam e subjugam os invejosos.
         A inveja estraga o caráter do homem.

  • A Inveja Mata (Homicida)

        Ler em Gn 4:1-5.
         A Bíblia nos informa que o jovem Caim foi tomado por uma ira assassina, porque Deus recebeu a oferta (um sacrifício) de seu irmão, mas recusou a sua. Caim não podia aceitar a recusa de Deus, pois a considerou humilhante.
         Os filhos de Adão eram ambos trabalhadores; um cuidava do rebanho de ovelhas, o ouro era plantador de alimentos. De relance não atinamos com o motivo da recusa. Mas o relato bíblico nos mostra claramente a razão da não aceitação da oferta.
         Toda a cerimônia das ofertas está centralizada em uma palavra: Primícias. Abel separou a primeira ovelha do rebanho e a levou par Deus; Caim tomou o fruto da terra “no fim de uns tempos”, ou seja, do que restara da colheita e o levou em oferta ao Senhor.
         Mas Deus não é um Deus de “sobras”, de restolho, dos sobejos de após os segadores. Ele é o Deus das primícias, da primeira escolha, do primeiro fruto, da primeira decisão (Pv 3:9).
         Qual foi a reação de Caim? Tomado de inveja, convidou seu irmão para ir com ele ao campo e lá o matou. O primeiro homicídio ocorrido na terra foi provocado pela inveja.
         Mas a inveja trouxe também ao coração de Caim a ira descontrolada, autocomiseração, o ódio mesclado com o desgosto, e a morte.
         Isaque, filho de Abraão, também foi vítima da inveja. A Bíblia relata esse acontecimento em Gn 26:12-14).
         A inveja surge como um vulcão que irrompe no coração das pessoas. A inveja provoca uma reação em cadeia de atos que visam ofuscar a alegria e o prazer daquele que está sendo abençoado com prosperidade financeira e espiritual.
         Os filisteus reagiram ante a prosperidade de Isaque de forma direta e incisiva. Já que Isaque possuía grande rebanho de ovelhas e bois, os inimigos procuraram atingir o rebanho negando-lhe usufruir do fator mais essencial para se viver no deserto: a água.
         Os filisteus não se preocuparam em roubar o gado, nem em matar os servos de Isaque, nem em destruir sua plantação. Isto daria muito trabalho e não alcançaria o fim proposto.
         Os filisteus atingiram Isaque no ponto de sua maior necessidade. Na calada da noite eles penetraram na possessão de Isaque e “entulharam todos os poços que os servos de seu pai haviam cavado, enchendo-os de terra” (Gn 26:15).
          Pronto. Estava resolvido o problema que os filisteus mais temiam: o crescimento contínuo das riquezas de Isaque, pois sem água o rebanho morreria. Para que tal não acontecesse, o trabalho dos servos de Isaque foi duplicado e tremendamente cansativo.
         Isaque retirou-se habitou com o seu povo e seus bens. Os seus servos cavaram, cavaram, e acharam um poço de água nascente. Agora havia água para o povo e par o gado. Mais o preço de muito esforço e suor dos trabalhadores. Todo esse transtorno foi motivado pela inveja que os filisteus nutriam contra Isaque por causa da sua prosperidade e crescimento.
          A inveja é terrível!

  • A Inveja Faz Adoecer (Vírus)

        Há doenças e doentes. No entanto os consultórios médicos e os hospitais estão repletos de pessoas doentes para as quais o diagnóstico não é tão simples com a princípio parece ser.
        Os mestres da ciência médica afirmam que a maior porcentagem de doenças são de origem psíquico, isto é, da mente, da alma. Mas, admitem eles, que a doença da psique é fator decisivo para transformar uma doença imaginária em doença real par o corpo físico.
         É aqui que entra no palco a maior atriz do drama da desgraça: a inveja! A Bíblia desvenda o mistério da doença da psique, a doença da alma, dizendo (Pv 14:30).
         Este versículo se reveste de tremenda importância ao definir que a inveja age como um câncer, pois a podridão dos ossos nada mais é do que a voragem do câncer que “devora” o físico da pessoa. A inveja é canal par doenças.
         A inveja é um troço muito fedorento, pois bem o corpo quer esse mau cheiro, porque isso é o reflexo da impureza da mente, da alma, da inveja que habita no interior da pessoa.
         Quando uma pessoa tem o coração bondoso, acessível às necessidades de outrem, certamente também se alegra na prosperidade e nas bênçãos recebidas pela seu semelhante. Ela não fica contaminada pelo vírus da inveja.
         A inveja é perigosa. A inveja faz adoecer a mente e a alma!

  • A Inveja Aprisiona (Cadeia)

         Numa noite fria em que a luz opaca e turva das estrelas se escondia atrás das nuvens, Jesus, sabendo que a sua hora se aproximava, reuniu alguns discípulos e foi a um lugar chamado Getsêmani para orar.
         Algum tempo depois ouviu-se o tropel de uma multidão que chegava ao local. Local os sacerdotes, escribas e anciãos, seguidos de uma turba de homens armados com espadas e cacetes. Entre eles estava Judas, o discípulo traidor. Trinta moedas fora o preço estipulado para o pagamento da traição.
         Açoitado, esbofeteado, esmurrado, cuspido no rosto, Jesus foi levado preso para o palácio de Pilatos a fim de ser julgado pelos “crimes” cometidos.
          Embora Pilatos fosse um homem ímpio, incrédulo e perverso, ele não era tolo. Tomando conhecimento das acusações feitas contra Jesus, logo viu que não havia motivos reais para uma condenação. Então ele fez uma proposta (Mt 227:17, 18).
         Pilatos notou que o principal motivo usado par a prisão e condenação de Jesus era a inveja. Jesus foi aprisionado por um bando de homens invejosos.
         A inveja gera crueldade, ódio e perseguição. Todos os outros motivos apresentados contra Jesus, serviam apenas para camuflar a terrível inveja.
         No íntimo, tanto os fariseus quanto os saduceus sabiam que Jesus era inocente das acusações. Mas eles estavam indignados e enfurecidos, porque Jesus falava como quem autoridade. Bem ao contrário deles que eram hipócritas e considerados como um sepulcro caiado. A inveja é capaz de estragar o ambiente agradável de uma família, o respeito mútuo e a união.
         A Bíblia relata o drama vivido pela família de Jacó em decorrência da inveja que irrompeu entre seus filhos. Jacó amava mais a José que a todos seus filhos, porque José era filho da sua velhice. Esse grave erra cometido por Jacó gerou nos outros irmãos o sentimento de ódio, ciúmes e inveja.
        A convivência entre eles já não era mais possível. Resolveram então matar o irmão José e lançá-lo em alguma cisterna, Para justificar o sumiço diriam lque ele fora comido por algum animal selvagem.
         Mas Rúbem achou por bem não matá-lo. Decidiram que o melhor seria vendê-lo aos mercadores midianitas por vinte ciclos de prata. Assim o fizeram e lá se foi o jovem José para o Egito.
         Do Egito viveu momentos apavorantes.
         Por inveja José, foi vendido aos mercadores. Mas Deus estava com ele e o usou como instrumento para salvar a todos quantos iam a ele buscar pão para saciar a fome física.
        Por inveja Jesus, foi preso e crucificado. Mas, Deus estava com ele e o usou como instrumento de salvação a todos quantos vão a Ele buscar o pão que alimenta o espírito (Jo 6:33-35).
         Quando a inveja se manifesta, não há vencedor; todos são perdedores! Todos vão para o cárcere profundo da língua destemperada e invejosa; há sofrimento, dor, separação, tristeza, morte... a inveja lança a alma na prisão da mentira; da hipocrisia; da intemperança.
         A inveja aprisiona!

  • A Inveja Traz Mentira. (Mentirosa)

        Em Gl 5:21, 22 , nos diz: (ler)
         “Um certo Pastor foi pastorear uma determinada Igreja ao qual só tinha quatro membro efetivos.
         Ele com sua esposa deram inicio à ministração da Palavra de Deus e muitas pessoas se converteram a Jesus com evidente alegria de coração. Tudo corria bem!
        A assistência aos cultos subiu para 50 pessoas, logo atingiram o número de 70 e en poucos meses chegaram a 100 membros. Havia um sentimento de regozijo, de animação e de adoração. Quando tomaram pulso do trabalho notaram que os quatro irmãos, membros fundadores da Congregação, tinham chaves da porta do templo.
         Mas nunca as portas eram abertas no horário previsto o que ocasionava atraso no início dos  Cultos semanais. Pediu-se uma chave e tomou-se a iniciativa de abrir as portas do salão com relativa antecedência. Antes do povo chegar, o Pr e sua esposa limpava os bancos, os banheiros e os móveis do púlpito.
         Compraram diversos vasos com flores e enfeitaram o salão.
         Houve uma mudança radical no aspecto visual da Igreja, o que agradou a todas as pessoas. Menos um. O irmão que por algum tempo foi dirigente do trabalho, encheu-se de raiva contra o referido Pastor. Mas ele não sabia de sua oposição.
         Daí ele abriu a boca e levantou uma calúnia sobre seu procedimento. Antes devo explicar que a inveja se expressa de forma verbal, procurando atingir a honra de outrem. A Palavra de Deus examina o contexto da língua de forma mais completa e penetrante que qualquer outra parte do Novo Testamento (Tg 1:26).
         Jesus também se referiu ao uso da língua, dizendo “que a boca fala do que está cheio o coração”. Nós revelamos o nosso caráter de forma bem visível através da nossa língua, isto é, das palavras que pronunciamos.
         Inveja leva as pessoas às raias da calúnia, da insensatez, da mentira. No texto de Pv 6:16-19, encontramos sete coisas abominadas pelo Senhor. Delas, três se relacionam com a língua: a língua mentirosa, a testemunha falsa, e o que semeia contenda entre os irmãos. As três são filhas da inveja!”
         Até que num dia o Pastor calmo e sem perspectiva de problemas, descobriu um fato inusitado, incomum para quem se deleitava em jogar pedras.
         A máscara foi tirada e surgiu...

  • A Inveja Destrói (Destruidora)

        ...Surgiu um homem invejoso. O nosso irmão, exímio zombador e crítico, estava vivendo em mentira. Seu lar foi destruído. Quando o caso veio à tona, e todos tomaram conhecimento, o seu ministério foi destruído.
         A inveja destrói qualquer obra de Deus na vida de uma pessoa; até mesmo o ministério pastoral. Esse nosso irmão era mais capacitado intelectualmente do que o outro pastor, pois era diplomado em curso superior ao do pastor. Charmoso, era considerado bonito pela “moçada”, e contava com a simpatia e a amizade de toda a igreja; membro de uma família influente; as suas mensagens eram profundas e carregadas de teor bíblico. Aliás, ele pregava dez vezes melhor do que o referido Pastor.
         Mas tudo foi de roldão por água abaixo. Hoje, ele não é absolutamente nada na obra de Deus.
         A raiz de todos esses males está relacionada intimamente na evasão do pecado da inveja. A raiz brotou, cresceu, foi adubada com palavras de zombaria e frutificou para a destruição.
        Minha oração ao Senhor é constante: “Deus, não permita que eu trilhe pelo caminho da crítica. Livra-me da inveja. Livra-me de pronunciar palavras ferinas que possam machucar alguém”.
                 Deus não distribui tudo para todos, não. Algumas pessoas recebem menos aqui no mundo; umas sofrem mais do que as outras; são mais pobres; mais incultas; menos inteligentes. Precisamos aprender esta verdade. Umas são doutores, outras são pescadores.
         A inveja está qualificada no nível da prostituição, do adultério, da heresia etc confira em  Gl 5:19-21, os que cometem tais coisas fora do reino ficaram.
         Precisamos da graça de Deus para não cairmos no precipício da inveja.
         Que o Senhor nos guarde; que o Espírito Santo nos encha da Sua presença derramando-se em nossas vidas; e que todo espírito de inveja que se levantar contra nós, seja repreendido em nome de Jesus.

Que Deus nos abençoe e nos livre de invejosos.


segunda-feira, 4 de março de 2013

Deus contempla o seu sofrimento

Bom dia seguidores e leitores do meu blog. Passei um tempo sem escrever aqui mas estou de volta com uma mensagem de Deus pra você. Peço a Deus que através desta palavra você seja edificado e abençoado. Boa leitura.



Um idoso pastor se encontrava gravemente enfermo na cama e sofria terríveis dores. Um jovem obreiro que o visitava desejou consolá-lo. Cheio das melhores intenções, falou: "Deus disciplina a quem ama!" Ao que o velho homem retrucou, cheio de dores: "Sim, mas agora, neste instante, eu desejaria que Deus amasse outra pessoa!"
Muitas vezes usamos frases feitas ou procuramos explicações para o sofrimento do próximo mas não chegamos ao fundo da questão. Sobre o sofrimento do Filho de Deus está escrito: "Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta" (Hb 13.12).



O sofrimento de um justo não pode ser explicado, mas muitas e muitas vezes sua razão de ser foi interpretada de maneira incorreta. Muitos cristãos que estão sofrendo se preocupam demais em achar a "causa" de sua angústia e se esgotam de tanto questionar. Minha doença é castigo pelo meu pecado? Ou será que Deus quer me disciplinar, educar, purificar, transformar através do sofrimento, me preparar para Seu Reino e Sua glória? – É claro que existem castigos mandados por Deus, mas nem de longe todo o sofrimento físico ou emocional, toda derrota, fome ou tormento podem ser explicados dessa maneira. Quem recebeu a Jesus Cristo em sua vida por meio da fé não sofre por causa da ira de Deus ou por castigo, mas o sofrimento é uma provação e é igualmente um meio pedagógico que o Senhor usa na vida dos crentes (Hb 12.1-11; Rm 8.31-39). Mas não são raras as vezes em que o agir de Deus e a Sua direção em nossas vidas continuará sendo um mistério para nós, principalmente quando Ele manda sofrimento e tristeza.
Não queremos deixar passar despercebido o fato de que nem todo o sofrimento tem a amável correção do Senhor como alvo final. Existem sofrimentos que nascem do ódio satânico, e se os mesmos nos alcançam foi porque o Senhor o permitiu. Os sofrimentos de Jó, por exemplo, não vieram de Deus. Também não havia motivo para correção na vida desse homem, pois Jó vivia completamente dentro do que agradava ao Senhor e era irrepreensível, o que foi confirmado pelo próprio Senhor. Seus sofrimentos eram provocados pelo maligno (comp. Jó 1.1,6-19).
 
Os Salmos e Provérbios também falam do sofrimento do justo: "Muitas são as aflições do justo!" (Sl 34.19a; comp. também Pv 11.31). A Bíblia nos exorta a não considerarmos todo e qualquer sofrimento dos justos como conseqüência automática de culpa e pecado em suas vidas, pois com isso estaríamos condenando a maneira justa de viver dos retos de coração. Asafe orou: "Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência. Pois de contínuo sou afligido, e cada manhã castigado. Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos" (Sl 73.13-15). Também no Salmo 44 encontramos uma das muitas indicações da Palavra de Deus de que sofrimento nem sempre tem sua origem em pecado ou culpa diante de Deus e nem sempre é castigo por erros cometidos: "Tudo isso nos sobreveio, entretanto não nos esquecemos de ti, nem fomos infiéis à tua aliança. Não tornou atrás o nosso coração, nem se desviaram os nossos passos dos teus caminhos... Se tivéssemos esquecido o nome do nosso Deus ou tivéssemos estendido as mãos a deus estranho, porventura não o teria atinado Deus, ele que conhece os segredos dos corações? Mas, por amor a ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro" (vv. 17-18, 20-22). Mas todo esse sofrimento estava sob a permissão de Deus: "...para nos esmagares onde vivem os chacais, e nos envolveres com as sombras da morte... Pois a nossa alma está abatida até ao pó, e o nosso corpo como que pegado no chão. Levanta-te para socorrer-nos, e resgata-nos por amor da tua benignidade (vv. 19,25-26)."
Antes que eu mencione o testemunho do irmão Lee, da Coréia do Sul, perguntemo-nos: todos esses sofrimentos foram resultado de pecado na vida desse irmão? Ele conta:
Eu tinha 18 anos de idade quando os norte-coreanos invadiram a Coréia do Sul. Presenciei quando 7.000 cristãos foram mortos, inclusive meu pai e minha irmã. Durante três dias minha irmã ficou pendurada de cabeça para baixo em uma corda. No terceiro dia, ela estava quase desacordada. Todos os dias os comunistas nos levavam para fora para que pudéssemos ver como eram tratados os cristãos presos. Todos tínhamos sido presos e interrogados: "Você é cristão?" Naquela época minha irmã tinha 22 anos de idade. E naquele dia em que fui obrigado a ficar na sua frente, ela me reconheceu. Sangue já escorria de sua cabeça. Me senti impotente diante dela, pois estava amarrado. Mas ela cantava num sussuro: "Em Jesus amigo temos..." e "Mais perto quero estar, meu Deus de Ti..." E foi dessa maneira que ela morreu, mas sua morte vitoriosa deixou uma profunda impressão em minha vida. – Uma semana depois meu velho pai de 72 anos foi executado. Ele foi queimado vivo, depois de ter passado fome por um mês. Jogaram-no em uma cova, cobriram-no com querosene e tocaram fogo. Antes de perder os sentidos, gritou com suas últimas forças: "Você tem de acabar o que eu não consegui levar até o fim!" Então levantou suas mãos e orou: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem!"
Esses dois acontecimentos deixaram marcas em toda a minha vida futura, marcas que nunca mais puderam ser apagadas. Não posso descrever os sofrimentos que tive que passar. Durante um mês inteiro meus carrascos me espancaram, queimaram e quebraram meus ossos. Quando eles finalmente acharam que eu estava morto, jogaram-me em um pântano. Fiquei oito dias inconsciente no meio de cadáveres. Os ratos passavam por cima de nós e o sofrimento era infernal. Mas nessa hora eu entreguei minha vida ao Senhor Jesus. Reconheci o que significa na vida de uma pessoa um relacionamento pessoal com Jesus: no mais profundo sofrimento pode nascer a alegria da fé!
Os terríveis sofrimentos e a angústia de sua irmã e de seu pai e seus próprios sofrimentos contribuíram para que o Dr. Lee chegasse a crer no Senhor Jesus Cristo – que maravilhoso fruto de sofrimento por amor ao Senhor!
Será que você anda encurvado sob o fardo de sofrimentos e pressões do dia-a-dia que pesa sobre os seus ombros? Você se angustia com problemas e infortúnio? Você sofre por fracassos, decepções, esperanças frustradas? Ou você sofre por amor a Cristo? Existe uma cruz pesada sobre sua vida, cruz que você tem de carregar?
Qual é a causa do sofrimento, se não é o pecado?
Sofrimento por amor a Jesus. Foi dito ao apóstolo Paulo que ele iria sofrer muito por amor a Jesus (At 9.16). O Senhor o usou de modo extraordinário como instrumento muito útil, mas os sofrimentos de Paulo foram igualmente extraordinários. Os profundos sofrimentos por amor a Jesus faziam parte de sua elevada vocação.
Sofrimentos por amor a Jesus não são motivo de tristeza, mas de alegria: "... alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação de sua glória vos alegreis exultando" (1 Pe 4.13). E sofrer pelo Evangelho é um tipo de sofrimento por amor a Jesus (2 Tm 1.8), assim como sofrimentos por praticar o bem (1 Pe 2.20), sofrimentos por causa da justiça (Mt 5.10) e os sofrimentos como servos de Deus (2 Co 6.4 ss.).
Sofrimentos por amor aos outros (à Igreja). É isso o que nos relata Colossenses 1.24: "Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja." Sofrimentos suportados com paciência por um cristão servem de exemplo e testemunho para toda a Igreja, pois é nisso que o caráter de Jesus mais se reflete. E é por isso que as pessoas mais santificadas têm de sofrer mais, por estarem muito próximas do Senhor e por terem condições de suportar o sofrimento. Epafrodito, cooperador de Paulo, ficou gravemente enfermo por causa da obra do Senhor e por servir ao apóstolo por parte dos filipenses (comp. Fl 2.25-30).
Sofrimentos por testemunhar da fé para a glória do Senhor. Para provar isso quero citar novamente 1 Pedro 4.13: "...alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação de sua glória vos alegreis exultando." O salmista Asafe testemunha em meio ao seu sofrimento: "Todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho, e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfalecem, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre... Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos"(Sl 73.23-26, 28).
Será que conseguimos imaginar o testemunho glorioso e elogiado que um servo de Deus que sofre por amor ao Senhor tem diante do mundo invisível dos anjos, quando se firma no Senhor e espera nEele em meio aos sofrimentos, e quando consegue dizer "Senhor, apesar de tudo eu quero ficar perto de Ti"? Como é grandioso e maravilhoso o reflexo desses sofrimentos na eternidade! Isso é mostrado em Romanos 8.18: "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós."
O que devemos fazer no sofrimento?
Como é que a nossa alma consegue ficar consolada e quieta em tempos de angústia? Em tempos de sofrimento ninguém mais consegue ajudar aquele que sofre a não ser o Senhor. Isso o salmista também sabia, pois orava: "Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa... Pois tu és o Deus da minha fortaleza" (Sl 43.1a,2a). Jesus Cristo sofreu fora da porta – e, nesse sentido, cada um que sofre está sozinho com seus sofrimentos, sofre "fora da porta" como Jesus. O salmista também tinha reconhecido isso, e encomendou sua alma juntamente com toda a sua angústia ao fiel cuidado de Deus. Ele sabia que a ajuda real, a ajuda que traz resultados não pode vir de pessoas, mas única e exclusivamente do Deus vivo. E era a Deus que ele queria entregar seu sofrimento. Ele não foi obrigado a se deixar enlouquecer e inquietar pelos outros e por seus bons conselhos, mas foi capaz de se entregar plenamente à vontade divina, e de se sentir abrigado e seguro no Senhor.
Ficamos consolados e tranqüilos quando entregamos nossa angústia ao Senhor, quando nos aquietamos e esperamos nEele.
Dificilmente o sofrimento pode ser explicado humanamente, ele só pode ser compreendido de dentro do santuário. Por isso o salmista orou: "Por que me rejeitas? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos? Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos. Então irei ao altar de Deus, de Deus que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu te louvarei, ó Deus, Deus meu. Por que estás abatida, ó minha alma? por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu" (Sl 43.2b-5). O coração do salmista estava repleto de porquês. Ele não conseguia entender o porquê de seus sofrimentos; mas parece que, de repente, ele passou a entender, passou a não mais precisar de uma resposta para suas muitas perguntas – mas precisava somente de uma profunda comunhão com seu Deus no santuário (vv. 3b-4a). Essa foi a solução. Foi dessa maneira que sua alma conseguiu ficar quieta e consolada e cheia de gratidão para com o Senhor apesar do sofrimento pelo qual estava passando (vv. 4b-5). Nem sempre existe uma resposta, mas sempre existe consolo e luz na escuridão de nossa alma quando nos achegamos ao Senhor, quando entramos no santuário. E é por isso que filhos de Deus santificados conseguem dizer: "O Senhor está tão perto de mim!" Para o salmista passou a ser secundário conhecer ou não a causa de seus sofrimentos. Para ele passou a ser prioridade saber que era Deus que conduzia sua vida, passou a ser prioridade andar na luz do Senhor, andar na verdade do Senhor e ser dirigido pelo Senhor para alcançar seu alvo de vida.
Asafe estava cheio de dúvidas e questionamentos. Parecia-lhe que o sofrimento ela algo sem lógica, algo incompreensível e absurdo. Ele não era capaz de entendê-lo nem explicá-lo: "Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até que entrei no santuário de Deus..." (Sl 73.16-17). No santuário nem sempre recebemos a explicação para o porquê de nossos sofrimentos, mas em compensação recebemos consolo, recebemos fortalecimento e uma profunda paz. Até um homem como Elias chegou ao ponto de se sentir desesperado e questionava o motivo de tanto sofrimento. Ele não recebeu uma resposta para suas perguntas, mas recebeu comida e bebida para sua longa jornada em busca de um novo encontro com o Senhor. João Batista foi tomado de dúvidas quando estava no cárcere. E ele também não recebeu resposta ao porquê de seus sofrimentos, dúvida que certamente ocupava sua mente. Mas ele recebeu a palavra do Senhor: "...bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço" (Mt 11.6).
Agora me dirijo a você, especialmente a você que tem sofrimento e dor em sua vida, que passa por angústias e enfermidades – você não quer simplesmente entrar no santuário para receber ali o consolo que vem de Deus? Em pouco tempo se cumprirá em sua vida o que o Senhor glorificado diz no último livro da Bíblia: "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as cousas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras... O vencedor herdará estas cousas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho" (Ap 21.4-5,7).

Patrícia Andrade