sexta-feira, 13 de abril de 2012

 Olá amados! Graça e paz! Vim desta vez puplicar um treixinho da introdução do meu livro que acaba de ser Lançado A VERDADEIRA ESSÊNCIA DE UM ADORADOR. Embora temos apenas dois meses de lançamento, já temos recebido testemunhos de pessoas que aprenderam no livro o verdadeiro sentido da adoração, e eu, tenho ficado imensamente feliz a cada testemunho que recebo, pois, vejo que a semente que está sendo plantada, está germinando e creio que dará bons frutos.
 Lembrando que para reprodução deste artigo publicado aqui no blog, deverá ser citado o nome do livro, da autora e da editora que o editou. Editora Ponto da Cultura.
Você que ainda não adquiriu o livro, adquira, tenho certeza que você irá aprender muito a respeito de adoração, e também estará abençoando nosso ministério.
Se



A verdadeira essência de um adorador
Vivemos em uma época, em que milhares de pessoas
têm se declarado adorador. Mas infelizmente a verdadei-
ra adoração a Deus tem sido banida de nossos cultos, e
os grandes shows têm tomado o lugar da verdadeira ado-
ração.
Mas o que nos faz reconhecer um verdadeiro adorador?
Podemos destacar na palavra de Deus, pessoas que nos
tempos bíblicos se destacaram por adorarem a Deus em
espírito e em verdade.
Sem nenhuma intenção de se promover entre o povo da-
quela época, sem nenhuma intenção de adquirir posses.
Somente com a intenção de adorar, exaltar, enaltecer... A
Deus.
O primeiro ser humano a se interessar pela adoração
musical foi Julbal, citado em Gn. 4.21.
Depois podemos citar tantos outros como Davi, Asafe,
Salomão, Moisés, os filhos de Jedutun e os filhos de Corá.
Adorar a Deus faz parte da vida de todo cristão. Não po-
demos estar na presença de Deus a todo o momento
somente lhe apresentando nossas necessidades. Um
verdadeiro adorador adora a Deus, em meio a toda e
qualquer adversidade de sua vida.
Podemos destacar Jó, que em meio à perda de todos os
seus filhos, de todos os bens matériais que possuía, quan-
do soube da tragédia que acontecera em sua vida, levan-
tou-se, rasgou o seu manto, raspou sua cabeça e adorou
a Deus. Jó. 1.20
Não que Jó não tivesse sentido tristeza, dor, aflição pelas
fatalidades que lhe acontecera. Mas um verdadeiro
adorador mesmo diante da maior tribulação age com
humildade e adora a Deus mesmo em meio a mais seve-10
ra adversidade. Jó 1.21
Um adorador deve expressar através da arte musical, o
que Deus operou em nossa vida, e o que Ele pode fazer
se o adorarmos em espírito e em verdade.
Em Jo 4.23 e 24 Jesus indica o nível em que ocorre a
verdadeira adoração. Devemos comparecer diante de
Deus com total sinceridade (Ef 6.5), com ânimo e dispo-
sição (2Co 5.6) e com verdade (Rm 1.25).
Aqueles que propõem um tipo de adoração que ignora a
verdade e a doutrina da palavra de Deus desprezam no
seu todo o único alicerce da verdadeira adoração.
Mas vejamos: O que significa a palavra ADORAÇÂO? A
palavra adoração vem do hebraico ‘hitawa’ que significa
prostrar-se, encurvar-se, ou seja, reconhecer Deus como
seu Senhor demonstrando sua sujeição.
A adoração, é um meio pelo qual nos aproximamos de
Deus, reconhecendo sua santidade.
A adoração tem um sentido muito mais nobre do que o
praticado hoje em dia. Podemos tomar como exemplo a
história de um homem que viveu nos tempos de Jesus.
Seu nome era Zaqueu.
Em nossos dias Zaqueu tem sido citado, como alguém
que queria chamar a atenção de Jesus a qualquer custo.
Isto Não é verdade.  Vejamos o que a bíblia nos diz:
“1 E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando.2
E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e
era este um chefe dos publicanos, e era rico.3 Ele
procurava ver quem era Jesus, e não podia, por cau-
sa da multidão, pois era de pequena estatura.4 E,
correndo adiante, subiu a um sicômoro(ou figueira
brava) para o ver; porque havia de passar por ali.5 E
quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para
cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa,11
porque hoje me convém pousar em tua casa.” (Lucas
19:1-5)
Você leu algo sobre subiu para chamar a atenção? Cer-
tamente que não. Com Zaqueu aprendemos algumas
coisas que não devem faltar na vida de um verdadeiro
adorador:
* Ele subiu, porque a multidão o impedia de ver
Jesus. Ele teve que vencer a humilhação de ser
diferente. De ser menor que a maioria dos que ali
estavam. Um verdadeiro adorador, não se impor-
ta com as circunstancias. Não se importa com os
limites que a vida lhe impôs. Um verdadeiro
adorador, enfrenta toda e qualquer humilhação,
simplesmente para contemplar a face de Deus.
*  Ele não pediu nada. Em seu entendimento Je-
sus passaria, e ele apenas contemplaria sua face.
Ele Não imaginava que Jesus iria em sua casa.
Ele não imaginava que Jesus sequer falaria com
ele. Mas apenas contemplar a face do mestre o
deixaria satisfeito. A ida de Jesus em sua casa foi
à conseqüência de uma busca. Um adorador quan-
do busca contemplar a face do mestre, receberá
recompensas. Mas as recompensas não devem
ser os abjetivos de um adorador. O único objetivo
de um adorador deve ser somente adorar em es-
pírito e em verdade. 2 Cr 7 .14
Adorar, no sentido mais profundo da palavra, vai muito
além do que a nossa mente pode alcançar. É uma atitude
de entrega, de renúncia, de amor. O mais puro amor.
Como alcançar a verdadeira adoração não é uma defini-
ção que está escrita em livros, não existem regras teóri-
cas. Não existem estudos e nem o maior conhecimento12
que a mente humana possa alcançar poderá levar o ho-
mem à atitude plena da adoração. O caminho para se
chegar ao coração do Pai através da adoração é um só:
Vida com Deus.
      Como assim? Não se pode alegrar o coração de al-
guém quando se faz tudo errado. Imaginemos uma situa-
ção bem prática. Um filho, por mais que se esforce, não
consegue agradar a um pai quando só faz coisas que o
entristece. Um filho desobediente, teimoso, rebelde, dis-
tante, murmurador, que não se contenta com nada, que
só pede, mas não quer fazer nada, esse filho não conse-
gue agradar a um pai. Da mesma forma acontece em
relação ao nosso Pai celestial. Ele nos ama de forma in-
condicional. Mas nossa adoração não pode agradá-lo
quando não estamos vivendo de acordo com a Sua ver-
dade. A adoração não pode fundamentar-se em condi-
ções. Por exemplo: “Eu vou adorar ao Senhor porque
assim eu sei que vou conseguir aquele emprego que eu
quero”. É claro que o Senhor se agrada em nos presente-
ar e conceder-nos os desejos do nosso coração, mas ao
adorarmos o Seu santo nome não podemos ficar presos
a desejos materiais, a condições. Não podemos ofere-
cer alguma coisa pedindo algo em troca. O Senhor é dig-
no de receber o louvor, a honra, a glória independente-
mente de qualquer favor que nos faça. O maior sacrifício
já foi feito por nós na cruz do calvário, quando Jesus “ver-
dadeiramente tomou sobre si as nossas dores e as
nossas enfermidades; ele foi ferido por nossas trans-
gressões e moído por nossas iniqüidades; o casti-
go que nos traz a paz estava sobre Ele e por suas
pisaduras fomos sarados”. (Isaías 53:4-5). Depois
disso, tudo o que o Senhor fizer por nós, os nossos pedi-13
dos, Ele atende porque nos ama de forma sobrenatural e
as Suas “misericórdias não têm fim, mas duram para
sempre” (Lam. 3:22). Precisamos entender essa ver-
dade. Nada do que Ele faça por nós será condição para
adorá-Lo. Devemos adorá-Lo pelo que Ele é e pelo que
Ele fez por nós, pelo Seu infinito amor, por Sua graça e
compaixão. Esse é o verdadeiro sentido da adoração.
      A verdadeira adoração é alcançada à medida que se
busca a intimidade com o Senhor. Quando O buscamos,
nos humilhamos, nos prostramos e nos rendemos diante
da Sua presença, quando reconhecemos o sacrifício da
cruz e aceitamos essa atitude de Deus em nossas vidas.
Então, estamos no princípio da adoração. Agradamos o
coração de Pai quando declaramos nossa total depen-
dência a Ele. Por isso dizer que a adoração é uma atitu-
de de entrega e de renúncia, pois só se chega a um pata-
mar elevado na adoração quando ocorre essa atitude.
Devemos entregar tudo o que temos, tudo o que somos
ao Senhor. Não podemos dizer que O adoramos quando
tentamos fazer tudo de acordo com nossos princípios e
vontades, nem quando trazemos toda a glória a nós mes-
mos pelos nossos atos e conquistas. Se fizermos qual-
quer coisa, se alcançarmos qualquer vitória é pelo Se-
nhor, “porque d’Ele, por Ele e para Ele são todas as
coisas; a glória, pois, a Ele eternamente. Amém” (Rm:
11:36). Portanto, devemos colocá-lo como “piloto” das
nossas vidas, e todas as nossas atitudes devem ser ba-
seadas nos seus ensinamentos e no Seu “comando de
ordem”. Não devemos andar preocupados, ansiosos,
abatidos, mas sim esperançosos, pacientes e alegres,
porque na “presença do Senhor há abundância de
alegria” (Salmos 16:11). Por que renúncia? Porque quan-14
do renunciamos a bens materiais, fama, sucesso, sonhos
que não são os sonhos de Deus, não apenas de pala-
vras, mas de todo coração, então atingimos o ato de en-
trega e de rendição ao Senhor. Daí o fato de as duas coi-
sas estarem ligadas.
     

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