Graça e paz seguidores e leitores do meu blog! Mais uma vez vim aqui publicar algo vindo do trono de Deus para abençoar sua vida! Desta vez um artigo do Pr. Ricardo Ribeiro, do site www.atosdois.com.br.
Este artigo falou profundamente ao meu coração, me fez refletir sobre o alimento espiritual que temos recebido, e confesso, que chorei muito ao chegar a uma conclusão. É claro que não vou divulga-la aqui, mas ao ler este artigo, peça ao Espírito Santo que te auxilie, pra que assim como eu você compreenda o que tem sido servido ao você. Será que tem somente agradado ao paladar, ou além de agradar ao seu paladar tem te sustentado?
Que Deus fale com você!
Em 17 de setembro de 1978, o mundo ficou estarrecido com a terrível tragédia: o fanático líder religioso "Jim Jones" havia dado fim a todo seu rebanho. Através de uso indevido da "Palavra de Deus", Jim Jones convenceu todoo povo a participar de um ritual chamado "Noite Branca". Na ocasião, quase 1000 religiosos beberam suco de uva misturado com cianureto e potássio; e todos morreram.
Hoje, ano de 2011, não quero ser nenhum pouco polêmico, oportunista ou até mesmo sensacionalista, em afirmar que os pastores estão voluntária ou involuntariamente, repetindo o ato de Jim Jones, mas desta vez com um terrível "envenenamento espiritual".
Sabemos que somos o que comemos! Se comemos morte; nosso corpo será morte. Os judeus ortodoxos não comem camarão. Eles afirmam que camarões se alimentam de cadáveres do mar, e por isso ao comer tais crustáceos, estaríamos ingerindo morte para nosso corpo.
Tem sentido a palavra, mas não é disso que quero falar!
Disse Jesus em João 6:51: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne."
Ele se fez o modelo de alimento espiritual para que tenhamos a vida eterna. Ele é o fruto da vida eterna.
No Éden existiam duas árvores cujo fruto poderia modificar o espírito humano. A primeira ficava bem no meio do jardim, e se chamava árvore da vida (cujo fruto dava a vida eterna); esta representava Jesus. Ele mesmo confirma esta revelação, em João 6.51.
A outra ficava próxima a primeira, e chamava-se Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Esta foi colocada no Éden para disciplinar o homem (era como uma linha de fronteira, na qual o homem não deveria ultrapassar). Genesis 2.17.
Então vejamos, haviam duas propostas de alimento para o povo de Deus:
a) Jesus - o alimento que dá vida eterna.
b) Conhecimento do bem e do mal - o alimento que traz morte.
Se você é pastor, a pergunta é pra você: Que tipo de alimento você tem dado a seu rebanho?
Atualmente estamos rodeados de todos os tipos de pregadores. Eles entram e saem pelas nossas igrejas. Sobem os altares e pregam suas verdades ou mentiras. Sempre cheios de autoridade, carisma e testemunhos; cada vez fica mais difícil discernir se o alimento é realmente bom.
Eu posso dizer algo muito verdadeiro: Podemos identificar o caráter de um pastor de igreja, pelo tipo de pregador que ele costuma trazer a seu altar.
Sou do tempo em que os pastores se preocupavam mais com a Integridade da Palavra Pregada. Enquanto o pregador falava, o pastor desfolhava a Bíblia afim de saber se a pregação era baseada nas Escrituras.
Meu primeiro pastor, por exemplo. Eu lembro das vezes que ele tirou o microfone da mão de pregadores, argumentando com maestria versículos da Palavra de Deus.
Talvez você ache isso radical! E talvez este seja o problema.
Os pregadores de hoje desenvolvem "fama ministerial" porque passaram pelos grandes palanques. E dizem os pastores de igreja:
"Vou convidar o fulano, pois ele já pregou nas igrejas mais conceituadas. Certamente ele é bom!".
Sim! Talvez o "fulano de tal" achou espaço em uma conceituada plataforma em um momento em que Deus realmente o usou. Talvez ainda, tal fulano tenha conseguido oportunidade por obra do acaso, ou por uma indicação. Não importa, ele esteve lá, e agora estará em muitos outros lugares.
Veja o tipo de pregador que tem subido nos púlpitos atualmente:
a) Pregadores de motivação: Estes deixam a igreja em polvorosa. São agitadores de alma; mas não tocam no espírito. Especialistas em manipular emoções, conseguem extrair fortes aplausos, e a atenção da sociedade. No dia seguinte está na boca do povo: "meu pastor trouxe um grande pregador". Mas será que a Palavra pregada vai deixar frutos que permaneçam? Lembre-se do que Jesus disse.
b) Pregadores de promessas financeiras: Deus é rico, e quer enriquecer seu povo. Eu creio nisso. Mas a geração de pregadores de promessas é identificada com facilidade, quando suas mensagens terminam frequentemente com uma chantagem emocional, exigindo entregas de bens, baseada na emoção e não na direção de Deus. Existem pastores que não hesitam em saquear seu próprio rebanho. Uma certa vez fui pregar na Bahia, e o pastor da igreja me disse: "Pastor, tire o máximo que puder de dinheiro de meu rebanho, e dividimos meio a meio". Eu disse que não queria seu dinheiro. No final do culto a igreja inteira caiu endemoniada, inclusive o pastor. Foi um momento marcante de meu ministério!
c) Pregadores do ego: São aqueles que falam o que a igreja quer ouvir, e não o que ela precisa. Se este tipo de pregador acertam na pregação, e atingem a gratidão do povo, terão portas abertas para sempre naquela igreja.
d) Pregadores de testemunho: A mensagem destes é baseada no seu passado. Noventa porcento do tempo é contar história, e quase nunca dizem o que são agora. Dizem "o diabo me usava assim e assado", mas dificilmente podem comprovar "mas agora Deus faz isso...". Porque será que o povo não percebe?
e) Finalmente, pregadores de novas revelações: Estes vez por outra aparecem com uma "nova revelação da palavra". Suas mensagens quase não tem bíblia; tem muito "achismo". E como o povo gosta de novidade, parece que a Palavra Eterna já se tornou obsoleta.
Com todos estes tipos de pregadores, porque será que os pastores continuam a convidar gente assim?
Eu respondo: Eles não se preocupam com o tipo de alimento que seu povo está comendo. Deixaram de oferecer Jesus (a árvore da vida), e passaram a dar a seu rebanho (o conhecimento do bem e do mal).
Mas eu quero dizer pastor. O que define seu ministério não é o tamanho de seu rebanho, o que falam de sua igreja, ou o que sua igreja fala de você.
O que define seu ministério é: QUANTOS VÃO SE SALVAR GRAÇAS A SEU TRABALHO.
Não se engane, no grande dia o Senhor vai querer prestação de contas.
Cuide-se.
Texto escrito pelo Pr. Ricardo Ribeiro e postado no site www.atosdois.com.br
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